Toda mulher grávida deve fazer o pré-natal e os exames para detectar a aids e a sífilis. Esse cuidado é fundamental para evitar a transmissão de mãe para filho.
O teste para diagnosticar a sífilis deve ser feito no 1º trimestre da gestação, pois a sífilis congênita pode causar aborto e má formação do feto. Em caso positivo, é muito importante que o tratamento seja feito com a penicilina, pois este é o único remédio capaz de tratar a mãe e o bebê. Com qualquer outro medicamento, o feto não estará sendo tratado. O parceiro também deverá se cuidar e seguir as orientações médicas para evitar a reinfecção da gestante e uma internação do bebê. O cuidado também deve ser especial durante o parto para evitar sequelas no filho, como cegueira, surdez e deficiência mental. Se não houve tratamento ou este não foi feito corretamente, e se o bebê for diagnosticado com sífilis congênita, ele precisará ficar internado por 10 dias para receber o tratamento adequado e minimizar os danos da doença.
Já a testagem para o HIV é recomendada no 1º trimestre. Mas, quando a gestante não teve acesso ao pré-natal adequado, o diagnóstico pode ocorrer no 3º trimestre ou até na hora do parto. As gestantes que souberem da infecção durante o pré-natal têm indicação de tratamento com os medicamentos para prevenir a transmissão para o feto. Recebem, também, o acompanhamento necessário durante a gestação, parto e amamentação. A mãe que tem o vírus não deve amamentar o bebê, sob risco de transmissão do vírus para o seu filho. Para minimizar o risco de transmissão, o recém-nascido também deve fazer uso desse mesmo medicamento por seis semanas.
A transmissão do HIV também pode acontecer durante a amamentação, através do leite materno. Portanto, o leite da mãe deve ser substituído por leite artificial ou leite humano processado em bancos de leite que fazem aconselhamento e triagem das doadoras.









