A medicação precoce dos portadores do HIV reduz em 96% o risco de transmissão do Vírus da AIDS

















Karina Pastore
A 6ª Conferencia da Sociedade Internacional de AIDS, realizada recentemente em Roma, foi palco de uma comoção raramente vista em um congresso médico. Vindos de todas as partes do mundo, quase 3000 especialistas lotaram a sala Santa Cecilia, o maior auditório do imponente Parco della Musica, para ouvir o infectologista americano Myron Cohen, da Universidade da Carolina do Norte. Ele falou durante dez minutos e, ao terminar, foi ovacionado de pé, por cinco minutos. A exultação se explica. Como definiu o médico Scott Hammer no editorial da prestigiosa revista The New England Journal of Medicine, o trabalho de Cohen, intitulado HPTN 052, 6 a "prova definitiva" de que medicar precocemente o portador do HIV (ou seja, antes que ele manifeste qualquer sintoma relativo à presença do vírus) não apenas salva sua vida, mas reduz em 96% o risco de transmissão do HIV. O impacto dos remédios ANTIRRETROVIRAIS na contenção da epidemia equivale praticamente ao de uma vacina.
A maioria dos protocolos de tratamento dos portadores do HIV indica o uso de medicamentos somente a partir do momento em que as células CD4 (os generais do sistema imunológico e alvos do HIV) baixam a níveis em que os pacientes começam a apresentar os primeiros sinais de enfraquecimento e risco de doenças oportunistas a ele associadas. "Outras pesquisas mostram que, se o paciente é tratado quando as taxas de CD4 ainda estão normais, a sua expectativa de vida se iguala à de uma pessoa não contaminada pelo HIV", diz o infectologista Artur Timerman, de São Paulo.
Para fazer valer a filosofia proposta pelo estudo de Cohen, seria necessário aumentar o número de diagnósticos precoces - no Brasil, isso só ocorre em 55% dos casos. Além disso, todos os 34 milhões de infectados ao redor do mundo deveriam ser medicados com ANTIRRETROVIRAIS - o que acontece apenas com 6 milhões deles. Sairia caro? Não, quando se leva em conta que a prevenção de apenas um caso de AIDS economiza o dinheiro gasto no tratamento de cinquenta doentes.

Nota do editor de Soropositivo.Org

O QUE VOCÊ PRECISA SABER...
















Corrimento, Camisinha, Doenças Sexualmente Transmissíveis


1. O que é corrimento vaginal?
É a eliminação de secreção vaginal de forma excessiva, podendo trazer desconforto. Pode vir acompanhado de coceira ou irritação e ter ou não cheiro desagradável. É a queixa mais comum nos consultórios ginecológicos.
2. Como se desenvolve?
Surge a partir de uma mudança na flora vaginal (conjunto de bactérias presentes normalmente na vagina). Pode ser provocado por causas diversas, como a baixa de resistência do organismo, quando micro-organismos oportunistas chegam a desenvolver infecções. Também surge durante a gravidez devido às mudanças hormonais que modificam a acidez vaginal, facilitando a contaminação.
3. É normal? Quando se deve ficar preocupada?
É considerado comum, não normal, pois gera mal-estar acompanhado de prurido (irritação da pele), ardor, odor desagradável, dor para urinar e dor durante a relação sexual. Deve ser tratado sempre que provocar prejuízo na qualidade de vida da mulher.
4. É contagioso?
Não, mas algumas doenças de transmissão sexual produzem os mesmos sintomas e são contagiosas, como gonorreia e clamídia. Assim só o médico pode identificá-las.
5. Há diferentes tipos de corrimentos? Quais os mais comuns?
São vários. O mais comum é causado por fungos e recebe o nome de CANDIDÍASE. Esse tipo provoca corrimento espesso, tipo nata de leite. Há também o que é provocado pela bactéria Gardnerella, que causa a chamada vaginose bacteriana.
6. A partir de que idade surge esse tipo de problema?
Pode ocorrer em qualquer idade, de crianças a idosas, sendo mais frequente durante a idade reprodutiva da mulher. Na infância, esta mais ligada à falta de higiene adequada pela maneira incorreta de se limpar depois de evacuar. Já na menopausa é consequência do desequilíbrio hormonal que compromete a defesa vaginal favorecendo a ocorrência de infecções.
7. Como é identificado? Qual o tratamento?
O médico consegue identificar o tipo de corrimento durante exame no consultório que pode ser confirmado por testes diretos da secreção vaginal ou ainda por meio de exames específicos em laboratório de análises clínicas, de acordo com a necessidade. O tratamento utiliza antibiótico ou antifúngico local ou sistêmico (creme aplicado na vagina ou via oral), conforme cada caso.
8. A mulher passa a doença para o homem na relação sexual? O que ele deve fazer?
Não há consenso nisso. Em alguns casos sim, em outros não. Só o médico pode avaliar e decidir se o parceiro também deverá fazer o tratamento prescrito para a mulher.
9. Qual a melhor calcinha para evitar esse problema?
O ideal é a de algodão porque absorve a umidade natural evitando irritações crônicas que tecidos como renda ou lycra produzem no genital da mulher. A CANDIDÍASE aparece quando a área genital está quente, úmida e pouco ventilada. Também se deve evitar o uso constante de absorventes e aplicação de amaciantes em roupas íntimas.
10. Menino enfrenta problema semelhante? O que significa se sair alguma secreção no pênis?
O homem pode desenvolver tipos de infecção peniana que se manifestam por meio de secreção purulenta e ardor ao urinar. Pode contaminar ou ser contaminado durante a relação sexual, devendo consultar o médico quando perceber algo anormal. Por isso, CAMISINHA é indispensável.


DIÁRIO DO GRANDE ABC - SP |
http://www.soropositivo.org/

Folha de S.Paulo: Autor do Dia do Orgulho Heterossexual diz que Kassab ‘cedeu aos gays’

















15/08/2011 - 10h10

Segundo informações da Folha de S.Paulo, o vereador Carlos Apolinario (DEM), autor do projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Heterossexual na capital paulista, criticou o prefeito Gilberto Kassab (PSD) pelo veto à iniciativa. Em nota enviada à imprensa, Apolinário afirma que Kassab se rendeu à pressão de ativistas gays.

Em entrevista ao jornal "Agora São Paulo", do Grupo Folha, publicada neste domingo, Kassab disse que vetará o projeto por ser uma medida "despropositada".

"Ele [Kassab] tirou a Marcha por Jesus e a CUT da Paulista com o argumento de que, na região, há muitos hospitais. Mas manteve lá a Parada Gay! É mais fácil tirar Jesus da Paulista do que os gays...", afirmou Apolinario.


Fonte: Folha de S.Paulo

Programa ´E aí, doutor?´, da Record, discute aids na terceira idade e indica site da Agência Aids














O tema aids na terceira idade ganhou destaque no episódio dessa segunda-feira do programa “E aí, doutor?”, apresentado pelo clínico geral e especialista em qualidade de vida Antonio Sproesser na TV Record.

Convidado do programa, o diretor do ambulatório do Centro de Referência e Treinamento em DST e Aids (CRT) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Dimas Carnaúba, lembrou que o avanço na medicina na criação de remédios contra a impotência sexual possibilitou que muitos idosos voltassem a ter uma vida sexual ativa. “Todos aqueles que fazem sexo, independente da idade, devem fazer o teste de HIV uma vez ao ano, pelo menos. Essa é uma forma de mostrar amor ao seu parceiro”, disse.

A advogada gaúcha Maria Beatriz Pacheco, de 63 anos, contou que se infectou com o HIV há quase 15 anos. “Quando fui pegar o exame, tinha certeza que ia dar negativo. Nunca tinha feito nada que era chamado de comportamento de risco”, comentou. Beatriz sugeriu às telespectadoras que conversem com seus ginecologistas e que aprendam a usar o preservativo.

O doutor e apresentador do programa indicou o este site para quem quiser saber mais sobre a aids

Redação da Agência de Notícias da Aids

Quando os pais descobrem que têm filhos gays, o primeiro medo é da infecção do HIV, conta a pesquisadora Edith Modesto






















Hoje, a aceitação dos pais em terem um filho gay continua difícil, o que não deve ser uma grande novidade, ressalta Edith. Mas, segundo ela, há um aspecto particular durante o processo de descoberta que merece uma atenção especial: “o medo dos pais de que seus filhos homossexuais estejam ou peguem o HIV”, conta a pesquisadora.

Edith acredita que ainda há na sociedade uma relação direta da aids e os gays e propõe às organizações que lutam contra a epidemia a realização de mais campanhas focadas em desassociar esse estigma. “Quando principalmente um pai descobre que seu filho homem é homossexual, parece que os demônios se soltam”, comenta. “É comum eles proibirem seus filhos de saírem à noite, de ficarem na internet... De terem uma vida normal, na verdade. Eles têm muito medo de que seus filhos se relacionem com portadores do vírus e se infectem...”, diz.

O GPH tem um projeto voltado aos jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais), o Purpurina. Edith conta que precisa estimular discussões sobre a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis com os participantes do grupo. “Percebo que eles não abordam com a gente muito este assunto. Se perguntamos e incentivamos, eles falam, mas caso contrário, não”, disse. “Nesta semana um adolescente de 15 anos que se comunica com a gente pela internet me perguntou se no sexo oral há chance de pegar HIV. Fiquei admirada, pois achava que os meninos dessa idade já não tinham mais dúvidas sobre os meios de transmissão do vírus*”, comentou.

A pesquisadora finaliza com uma mensagem para aqueles que estão desconfiando ou descobrindo que tem um filho gay. “Eu sei que não é fácil. Não foi fácil pra mim. Sofri preconceito. Muitas pessoas se afastaram, mas isso foi bom pra fazer uma limpeza e deixar perto de mim apenas os amigos de verdade. E no final, o
amor sempre vence”.

Encontro do projeto Purpurina___

Depoimento de um pai no site do GPH

Quando soubemos da orientação sexual do nosso filho, eu e a minha companheira, tivemos a sensação que não teríamos forças suficientes para suportar tamanha dor. Foi como se me arrancassem o coração pela boca, o cérebro explodisse, e tudo sem nenhuma anestesia, a seco.

Para mim, foi um período de trevas, desespero, muito, muito, muito choro, sem nenhuma luz no fim do túnel. Queria achar alguma justificativa, culpados, aonde eu errei, culpei esta vida e até Deus por permitir que esta desgraça atingisse a minha família. Por que conosco, que sempre fomos pessoas boas, honestas, que só praticamos o bem?

Desprezei a todos, principalmente o meu filho, renegando-o, achado que havia criado um mau caráter, por haver optado em ser homossexual e ter uma vida marginal.... (Nome) que nos indicou a Edith. Foi nossa corda para sairmos do poço e ver uma luz no fim do túnel. Fomos acolhidos com muito amor, carinho e generosidade. Podíamos discutir, desabafar e aprender com nossos pares. Tenho orgulho de estar me empenhando com todas as minhas forças, junto com a minha companheira e junto com meus amados filhos, e diariamente estarmos nos aceitando e nos amando com mais intensidade e respeito, admitindo os desígnios do desconhecido.

Também tenho orgulho e o privilégio de pertencer a esta ONG e ter a oportunidade de acolher os próximos pais que estão precisando de ajuda, como nós fomos acolhidos e ajudados um dia.


* Segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco - algumas DST têm maior risco que outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha.


Lucas Bonanno














Integrantes do Projeto Blablablá Positivo e Amigos foi recebido pelo chefe do gabinete da Prefeitura de Encontra Ubatuba, na última sexta feira, 10, com o objetivo de apresentar a música “Guerreira”, composta em homenagem a escritora Silmara Retti.
A letra da música é uma composição do Mc Tagarela, líder do DTPK Crew e foi feita em apenas um dia. De acordo com Mc Tagarela, a iniciativa de compor a música surgiu após ler o livro “Flash, você sabe o que eu tenho?”, escrito por Silmara Retti e assistir as palestras da escritora.
“A Silmara é realmente uma guerreira, um exemplo de vida, força e coragem”, disse o chefe de gabinete.
O autor da música
Mc Tagarela representa Ubatuba em concursos de free style e foi campeão estadual por diversas vezes. O sonho dele era unir outros estilos musicais como o samba, o rock e o rap e em contato com Evandro Santos, do Juventude do Samba, e o vocalista roqueiro Lucas Bambi, do Caos 96, resolveram prestar esta homenagem, formando a Banda do Blablablá Positivo, junto com Biel, Catatau e Fernando.
O lançamento oficial será na Festa de São Pedro Pescador, mas a música já está disponível on line e tocando em diversas rádios, inclusive no Sul de Minas Gerais. A música entrará para a peça “La Bella” como tema oficial e o próximo objetivo é a gravação do videoclipe.
O coordenador adjunto do Programa Nacional de DST/Aids, Eduardo Barbosa, tomou conhecimento da música e disse ser uma homenagem merecida pela luta incansável de Silmara, através do projeto Blablablá.
Conquistas
O Projeto Blábláblá Positivo realiza um trabalho de orientação, com palestras e diversas iniciativas para conscientização sobre Aids e DSTs. Silmara diz estar vivendo um momento de muitas conquistas, pois, de acordo com ela, o projeto está sendo registrado como Associação e os amigos estão se comprometendo com a luta. Além da diretoria formada por sua família Raphael Retti, André Retti e Sergio Rossi, também fazem parte Bill, Tagarela, Ninho, Jociene, Mayane, Lorens, Daniel Salles do Cena Eventos, Fernando, Eltinho e João Pedro Rossi & Retti. “A participação dessas pessoas é muito importante, pois cada um desenvolve uma função específica dentro do projeto.
O próximo evento será o lançamento da I Campanha de Inverno do Blablablá Positivo, destinada às famílias carentes do bairro do Perequê-Açu”, contou a escritora. No final da reunião, o grupo agradeceu o apoio da Prefeitura de Ubatuba e em especial ao prefeito Eduardo Cesar e ao chefe de gabinete, Délcio Sato, que, segundo Silmara, “estão sempre presente nesta luta”.
Fonte: Prefeitura de Ubatuba

Projeto “Blá Blá Blá Positivo” lança a música “Guerreira” na rádio “Costa Azul”
















A Escritora Silmara Retti, idealizadora do projeto “Blá Blá Blá Positivo” e amigos estiveram nesta ultima quinta - feira dia 09, na rádio “Costa Azul AM” em Ubatuba, com o intuito de realizar uma entrevista coletiva com os compositores da música “Guerreira”, Tagarela (DTPK), Lucas (COS 26) e Evandro (Juventude do Samba) que fizeram a música em homenagem a história de vida da autora do livro “Flash Vontade de Viver”.
Na entrevista Silmara, ressaltou a missão da música, que é agregar valor e consciência na juventude sobre o assunto.Comentou também sobre suas participações em mídias abertas, em específico no quadro do Fantástico de Dráuzio Varella, alegando desenvolver um trabalho com amor que por fim resulta em uma grande repercussão nacional.
Em sua vez o MC Tagarela (DTPK), que já é bem conhecido pela galera local através de suas rimas improvisadas, seu carisma e seus títulos em batalhas de MC´s (Hip Hop Arena) e outros.
Tagarela citou sobre como surgiu a idéia de compor a música, disse ter sido sua primeira participação junto a outros estilo musicais, formando essa integração que finalizou em uma música boa e com diferencial.
Lucas citou a dificuldade de compor a música com dinamismo tanto do rap de “Tagarela” quanto da voz de “Evandro” que com muito mais descontração, levantou questões divertidas sobre o desenvolvimento da música e o cotidiano dos ali presentes.
O Entrevistador “Ari Matos” conseguiu além de divertir a todos os entrevistados, com suas piadinhas durante a íntegra também conseguiu que “Tagarela” cantasse um trecho da música “Capela” que teve o refrão de Evandro, que por fim concretizou a entrevista.
A divulgação da música teve a prioridade de escolha da rádio “Costa Azul” devido ao apoio que sempre foi prestado a Silmara em todas suas atividades no decorrer dos anos. E será veiculada em boa parte das mídias locais, rádios TV Litoral, jornais, sites e com um show especial dentro do cronograma dos shows da Festa de são Pedro Pescador” que acontecerá no final deste mês.
O “Blog Yesk8” e o “Blog Elpolitizador”, teve a satisfação de fazer parte deste dia repleto de energia, pois essas ações nos motivam a cada vez mais nas realizações de atos incondicionais em prol a nossos ideais.

Texto e Fotos :Elton Herrerias Junior







Postado por Elton Herrerias às 15:52
Marcadores: elpolitizador, elton herrerias junior, Projeto Bla Bla bla Positivo, Silmara Retti, Ubatuba SP

Vigília pelos mortos de Aids 2011























Ter, 10 de Maio de 2011 12:02
A Pastoral da Aids da Arquidiocese de Goiânia, convida todos os cristãos a fazer memória, neste domingo, de todas as pessoas que perderam a vida pela Aids, apoiar quem vive com HIV e incentivar ações de prevenção. Neste sentido, o arcebispo, Dom Washington Cruz preside no dia 15, uma missa, às 11h30, na Catedral.



Vigiai: a vida é o bem maior
A vigília deste ano convida cada um para estar atento, de olhos bem abertos, com a ‘‘lâmpada acesa’’ a fim de evitar infecção, proteger a vida, defender o direito das pessoas com Aids e promover vida em abundância para todos.

Fazer memória dos mortos é “tocar vidas”, como sugere o lema internacional da Vigília. É acolher e ajudar as pessoas que têm HIV a não desistir da vida, dos projetos e dos sonhos. Na visão cristã, o fato de pessoas morrerem antes da hora, torna-se um apelo para cuidar da vida e zelar pela dignidade humana.
Para maiores informações entre em contato com o Grupo AAVE/ Pastoral da Aids:
Tel/fax: (62) 3271-4510 (Expediente: 12h30 às 17h30, de segunda à sexta).
E-mail: pastoraldaids@grupoaave.org

Jair Bolsonaro lança panfleto contra kits anti-homofobia que vão ser distribuídos pelo MEC













Depois de várias polêmicas travadas com o movimento gay, o deputado federal do Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro (PP), colocou à disposição, em seu site, um panfleto em que critica o plano nacional que defende os direitos homossexuais. Logo na capa do manifesto, há a seguinte exclamação: “querem, na escola, transformar seu filho de 6 a 8 anos em um homossexual”. Segundo o deputado, já foram impressas 50 mil cópias do panfleto. Bolsonaro explica que metade delas foi distribuída para “assessores e pessoas próximas” ligadas a escolas públicas para que sejam repassadas a professores e pais de alunos.

- Não posso escrever essas coisas (homossexualidade) para crianças. Se o governo não tem esse cuidado, eu tenho - disse.

Bolsonaro diz ter gastado R$ 5.400 com a impressão dos panfletos. Ele informou que fez, nesta quarta-feira, uma consulta à Câmara para que a despesa seja incluída na sua verba de gabinete. Posteriormente, promete pedir reembolso:

- O governo está gastando milhões com esse kit gay, e ninguém questiona. Por que vão questionar então o meu pedido de reembolso? Se a Câmara disser não, acho que é censura, mas arco (com a despesa). Essa é a minha atividade parlamentar.

A apresentação da cartilha informa: “Ilustríssimos senhores e senhoras chefes de família, apresento alguns dos 180 itens deste que chamo Plano Nacional da Vergonha, onde meninos e meninas, alunos do 1º grau, serão emboscados por grupos homossexuais fundamentalistas, levando a mensagem de que ser gay ou lésbica é motivo de orgulho para a família brasileira”.

MEC vai distribuir kit anti-homofobia em 6.000 escolas públicas

O governo federal confirmou nesta quarta-feira que vai distribuir, já no segundo semestre, o kit escolar para combater a violência contra gays. Chamado de Escola sem Homofobia, o kit será enviado para 6.000 colégios públicos do país. Bolsonaro teme que este material estimule a homossexualidade e até a pedofilia.

O kit (e seu conteúdo) tem fomentado discussões acaloradas. Um dos vídeos - "Encontrando Bianca", que conta a história de uma transexual - vazou no Youtube e, com ele, porções de comentários contrários, que chegam à homofobia. O assunto também foi foco do Congresso Nacional, depois que deputados contrários ao material o apelidaram de "kit gay", argumentando que ele estimularia a prática homossexual entre os adolescentes.

O objetivo do kit do governo é ensinar os estudantes a aceitar as diferenças e evitar agressões e perseguições a colegas que assumem a homossexualidade. Dirigido a professores e alunos do ensino médio, em geral com 14 a 18 anos, o material contém vídeos, que tratam de transexualidade, bissexualidade e de namoro gay e lésbico.

Unesco considera vídeos do Ministério da Educação contra homofobia adequados para o público-alvo, destaca Folha Online














19/05/2011 - 11h45

A Unesco (órgão da ONU para a educação) considerou "adequados" os três vídeos do chamado kit anti-homofobia do Ministério da Educação, que vem provocando polêmica no Congresso.

"O material do projeto Escola sem Homofobia está adequado às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destina", afirma a organização.

O parecer foi elaborado com base em um documento chamado Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade, publicado pela Unesco em 2010.

Os vídeos foram enviados para a avaliação pela ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, travestis e transexuais).

Trata-se de versão preliminar do material, divulgada para a imprensa em janeiro, e que foi parar na internet. A versão final está pronta, nas mãos do MEC, desde a última terça-feira.

"Estamos certos de que esse material contribuirá para a redução do estigma e da discriminação, bem como para promover uma escola mais equânime e de qualidade", afirma a organização.

O documento foi assinado pelo representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, em fevereiro.
Para o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), o parecer da Unesco é uma prova de que os vídeos não trazem cenas inadequadas. "Não há nada de pornográfico."

Segundo ele, os vídeos seriam aplicados inicialmente apenas para um universo de 6.000 escolas, locais onde foi feita uma pesquisa e foi identificado comportamento homofóbico entre os alunos.

Ele também lembrou que os vídeos poderão ser aplicados apenas com a supervisão de professores.

Fonte: Folha Online


















Na semana nacional de combate às hepatites, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, faz um alerta especial as manicures e podólogos.

Por meio de uma pesquisa feita com profissionais que atuam em salões de beleza da cidade de São Paulo, detectou- se que 81% das entrevistadas não estão devidamente protegidas contra a hepatite B, mesmo a vacina estando disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS)

O estudo apresentou também outro dado alarmante: 59% das manicures responderam não saber que as três doses da vacina são oferecidas gratuitamente aos profissionais da sua classe em toda a rede pública de saúde. Apenas 19% haviam tomado as três doses que protegem contra a hepatite B, o que pode colocar a saúde do cliente também em risco.

A responsável pelo estudo, Andréia Cristine Deneluz Schunck de Oliveira, enfermeira do Instituto Emílio Ribas, afirma que a vacina deve ser o meio de prevenção imediato, seguido de cuidados imprescindíveis na rotina de trabalho dessas manicures. "A vacina é o ponto de partida para a prevenção, mas o principal risco está na falta de cuidado dentro do salão de beleza".

A pesquisa apontou que as profissionais não faziam esterilização adequada em seus instrumentos de trabalho e 74% não lavavam as mãos antes e depois de atender uma cliente. "Desta forma elas colocam em risco a própria saúde e a de suas clientes", alerta Andréia Schunck.

Para a pesquisadora, a explicação para o descuido com a biossegurança é reflexo da desinformação, pois 72% das profissionais desconheciam as formas de transmissão da doença. "A falta de cuidado somada a omissão da vacina colaboram para o aumento de casos da doença", explica.

Neste ano o Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra a hepatite B para a faixa etária de 20 a 24 anos. Os indivíduos pertencentes ao grupo de risco, manicures, podólogos, bombeiros, gestantes profissionais da saúde entre outros, podem e devem tomar a vacina gratuitamente, independente da idade.

Redação da Agência de Notícias da Aids
















Falta de pesquisas dificulta prevenção da gravidez em mulheres com HIV, diz médica da UFPE Terezinha da Silva durante congresso em Curitiba



19/05/2011 - 12h45

Agência Aids - Como uma mulher que vive com HIV/aids pode se prevenir de uma gravidez indesejada?

Terezinha da Silva - A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que seja utilizada proteção dupla, ou seja, a camisinha e outra forma de contracepção.

Por quê?

Há métodos, como o DIU, que previnem a gravidez, mas não impedem que a mulher e o parceiro possam se infectar ou reinfectar com doenças sexualmente transmissíveis. A camisinha oferece as duas proteções, mas há o risco de rompimento. A taxa de falha do preservativo na prevenção da gravidez é de 12% no primeiro ano de uso, segundo a OMS.

Qual a combinação mais indicada?

Para toda mulher, a escolha do método contraceptivo deve ser realizada levando em consideração os riscos e benefícios. De maneira geral, depende de fatores como facilidade de uso, aceitabilidade e disponibilidade. No caso daquelas que vivem com aids, outras questões devem ser levantadas, como a interação com os antirretrovirais.

Faltam pesquisas confiáveis sobre o uso de pílulas para mulheres em tratamento para aids?

Os estudos realizados não permitem conclusões em larga escala. Foram feitos em um curto período de tempo e com poucas pessoas. Precisamos de iniciativas comparando mulheres em tratamento para a aids que tomam e que não tomam pílula, acompanhá-las por mais de cinco anos levando em consideração idade, carga viral, tipo de antirretroviral que fazem uso e a que riscos se expõem.

As mulheres estão se prevenindo corretamente?

Não. Muitas pacientes usam algum método contraceptivo, mas deixam a camisinha de lado. Quando o parceiro também é soropositivo, esse é o argumento delas para descartar a necessidade do insumo. Não levam em consideração o alto risco que estão correndo ou não têm como negociar a utilização com o parceiro.

E a camisinha feminina?.

As mulheres não aceitam. Eu mostro como se usa, elas levam por curiosidade e,duas ou três semanas depois, voltam dizendo que não gostaram, têm medo, não sabem usar...

Então, que estratégia deve ser utilizada?

Começa por um aconselhamento eficaz, que deve ser realizado em toda consulta, e não só na primeira. Outra estratégia é pedir que a mulher leve o parceiro na consulta. Se existe uma infecção sexualmente transmissível o casal envolvido deve ser avaliado. Só assim quebramos a cadeia de transmissão. Esse é o melhor método.


Fábio Serrato

O repórter Fábio Serrato cobre o evento com apoio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde

Cérebro: Esconderijo do HIV
















Estudos realizados com o líquido espinhal de pacientes que receberam medicamentos anti-HIV sugerem que o cérebro pode funcionar como um esconderijo para o vírus HIV. Cerca de 10% dos pacientes apresentaram traços do vírus em seu líquido espinhal, mas não em seu sangue - uma proporção maior do que se verificara anteriormente, revelou o trabalho de Arvid Edén, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Os atuais medicamentos anti-HIV são eficazes e impedem que o sistema imunológico seja radicalmente comprometido pela AIDS. Contudo, embora estas drogas efetivamente impeçam o vírus de se multiplicar, a nova pesquisa revela que o HIV também infecta o cérebro e pode causar danos se a infecção não for tratada. "O tratamento antiviral no cérebro é complicado por uma série de fatores, em parte porque o cérebro é cercado por uma barreira protetora que afeta a forma como os medicamentos chegam até lá," explica o Dr. Arvid. "Isso significa que o cérebro pode funcionar como um depósito, onde o tratamento do vírus pode ser menos eficaz."



HIV NO CÉREBRO

A pesquisa de Arvid incluiu um estudo de 15 pacientes que haviam sido efetivamente medicados com os ANTIRRETROVIRAIS durante vários anos. 60% deles apresentavam sinais de inflamação em seu líquido espinal, embora em níveis inferiores aos dos pacientes sem tratamento. "Em outro estudo, de cerca de 70 pacientes que também receberam medicamentos anti-HIV, nós encontramos o HIV no líquido espinhal de cerca de 10% dos pacientes, embora o vírus não estivesse em quantidade mensurável no sangue, o que é uma proporção significativamente maior do que o anteriormente verificado," explica o pesquisador. Os resultados dos dois estudos sugerem que o tratamento atual contra o HIV não consegue suprimir inteiramente os efeitos do vírus no cérebro, embora não esteja claro se a inflamação residual de pequenas quantidades de vírus no líquido espinhal represente um risco de complicações futuras. "Na minha opinião, é preciso levar em conta os efeitos no cérebro quando do desenvolvimento de novas drogas e estratégias de tratamento para a infecção por HIV," defende Arvid. O que é o HIV O HIV - vírus da imunodeficiência humana - pertence à família dos retrovírus e assume duas formas, o HIV-1 e o HIV-2. As duas formas podem ser transmitidas pelo sangue, sêmen e outras secreções e fluidos corporais. Na fase aguda da doença, os pacientes sofrem de febre, aumento dos gânglios linfáticos e erupções cutâneas. Esses sintomas regridem, mas a AIDS se desenvolve após um longo período de infecção. As tentativas de produzir uma vacina contra o HIV estão em andamento desde 1980, mas ainda não alcançaram o sucesso esperado.
















Cantora alemã reconheceu ter omitido dos parceiros que tinha o vírus da SIDA. Mas, disse, não quis fazer mal a ninguém. O caso pôs na ribalta mundial a criminalização da transmissão do VIH

Nadja Benaissa, de 28 anos, condenada a dois anos de pena suspensa. Esta foi a sentença que a cantora alemã, vocalista de uma banda pop feminina de grande sucesso na Alemanha, as No Angels, ouviu ontem num tribunal de Darmstadt. Foi considerada culpada pela infecção com o vírus da SIDA de um antigo parceiro sexual, e a sentença inclui ainda 300 horas de serviço comunitário e sessões regulares de acompanhamento psicológico.
Estava a ser julgada desde o início da semana passada. O caso começou em Abril de 2009 e ganhou logo contornos públicos, pois a cantora foi algemada diante dos fãs, à porta de um clube nocturno em Frankfurt, onde a banda ia dar um concerto.
Nadja soube que estava infectada com o VIH em 1999, durante análises de rotina quando estava grávida. Tinha então 17 anos. Em 2000, a carreira das No Angels disparou, quando elas ganharam um concurso televisivo de procura de talentos. Tornaram-se a banda feminina com mais sucesso na Alemanha e, entre 2000 e 2003, venderam cinco milhões de discos.
Quando o juiz que leu a sentença, perante um tribunal apinhado, descreveu o passado complicado de Nadja, ela rebentou em lágrimas. Deram-lhe um lenço, mas continuou a chorar, relata a BBC on-line. Filha de pai marroquino e mãe de origem sérvia, aos 12 anos começou a tomar drogas, aos 14 era viciada em crack. Com uma relação má com os pais nessa altura, viveu na rua até que engravidou os 16 anos. Pouco depois veio o sucesso.
Foi nos tempos de grande êxito, entre 2000 e 2004, que Nadja teve relações sexuais com três homens sem que os tivesse informado do seu estado de saúde. Um deles, identificado como Ralph S., 34 anos, ficou a saber por uma tia de Nadja que ela era portadora do vírus. As análises revelaram que também ele estava infectado e apresentou queixa contra ela.
Foi assim que Nadja se viu acusada de ter provocado danos corporais graves a um homem e de ter tentado fazê-lo a outros dois. Arriscava-se a uma pena de prisão até dez anos, segundo a lei alemã.
No tribunal, já tinha chorado antes, quando pediu desculpa e disse que não queria causar-lhes qualquer mal: "Nessa altura, era descuidada. Desculpem, do fundo do coração." E acrescentou: "Nunca quis que acontecesse nada disto a nenhum dos meus parceiros."
Durante o julgamento, Ralph S. virou-se para lhe dizer: "Foste a causa de muito sofrimento no mundo."
Através do seu advogado, Nadja declarou ainda nas audiências ter sido informada de que a probabilidade de infectar alguém ou de desenvolver a doença ser mais ou menos zero: "Por essa razão, escondi esse facto até do meu grupo de amigos, porque não queria que a minha filha fosse estigmatizada. Disse aos membros da banda porque confiava neles, mas nunca o tornei público, por recear que significasse o fim da banda."
Anteontem, nas alegações finais, tanto o advogado de acusação como o de defesa pediram dois anos de pena suspensa para Nadja. O advogado de defesa, Oliver Wallasch, disse que Nadja reconheceu ter sido "irresponsável", mas invocou o princípio da responsabilidade partilhada numa relação sexual. Por sua vez, o advogado de acusação, Peter Liesenfeld, reconheceu que Nadja "mostrou consciência da sua culpa". E o juiz, por fim, considerou que merecia uma sentença pouco severa por ter confessado o seu comportamento irresponsável, expressado remorso e "aprendido a ser responsável e a lidar com a doença".
Riscos da criminalização
Ela ficou satisfeita com a pena aplicada, disse o seu advogado no final. "Tivemos um julgamento muito justo e rápido. O objectivo da minha cliente era ter uma sentença com pena suspensa e o resultado foi esse", comentou. "Foi um ponto de viragem na vida dela, agora que sabe que não será presa. A sua reacção foi emotiva porque é o fim."
Mas as associações de apoio a pessoas com o VIH continuam a fazer muitas críticas a tudo o que se passou, a começar pela forma pública como foi detida. Têm considerado este julgamento como uma "caça moderna às bruxas", que fomenta a estigmatização, e alertam para os riscos de criminalizar a transmissão do vírus.
Para Marianne Rademacher, porta-voz da organização alemã de luta contra a SIDA, a AIDS-Hilfe, os parceiros de Nadja também têm a sua quota-parte de culpa: "Se a responsabilidade da prevenção é posta inteiramente sobre as pessoas com VIH, não estamos a reconhecer a responsabilidade conjunta de duas pessoas."
Antes de ser conhecida a sentença, o porta-voz da Fundação Alemã contra a SIDA, Volker Mertens, falava dos riscos da criminalização, citado pela AFP: "Estamos preocupados com os resultados deste julgamento por poder passar a mensagem de que não se deve fazer o rastreio do VIH, porque se não se souber não se é responsabilizado."

CRISTO REDENTOR TERÁ ILUMINAÇÃO ESPECIAL PARA LEMBRAR A SEMANA DE COMBATE ÀS HEPATITES















18/05/2011 - 16h

O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ganhará nas noites desta quinta e sexta-feira, uma iluminação em vermelho e amarelo para chamar a atenção sobre a semana de combate às hepatites. A nova iluminação é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite (ABPH) com o apoio da Arquidiocese do Rio do Janeiro.

Estarão presentes na cerimônia no alto do Corcovado, o padre Omar Raposo, que fará a bênção à campanha; o presidente da ABPH, Humberto Silva, representantes da área de saúde, entre outras autoridades.

Só no Brasil existem oficialmente seis milhões de pessoas com hepatite dos tipos B e C, as formas mais graves da doença. No mundo são cerca de meio bilhão de portadores do vírus.

"A doença é chamada de assassino silencioso, pois se desenvolve durante vários anos sem dar nenhum sintoma, provocando cirrose e até câncer de fígado", diz Humberto.

Para ele, tão importante quanto alertar sobre a doença e sua proliferação é comunicar à população que existe tratamento e cura. "Nosso maior objetivo com este ato é iluminar a consciência dos brasileiros, para que realizem testes de detecção do vírus, excluindo o Brasil do altíssimo índice de pessoas que ignoram estar infectados", ressalta.

Durante a Semana Mundial das Hepatites, de 19 a 26 de maio, haverá diversos pontos gratuitos para teste de sangue, com resultados imediatos, em todo o território brasileiro. Para fazer o teste, basta procurar um posto de saúde e solicitar o exame de detecção das hepatites B e C.

Redação da Agência de Notícias da Aids

Dica de entrevista:

Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite
Assessoria de imprensa: Bansen & Associados Comunicação
Tel.: (0XX11) 5539-2344

DESPREPARO DE PROFISSIONAIS DIFICULTA COMBATE AO HIV APÓS EXPOSIÇÃO SEXUAL AO VÍRUS
















18/05/2011 - 19h

Há cerca de dois meses um homem soronegativo que estava de passagem por Santa Catarina foi a uma unidade especializada em aids porque a camisinha tinha rompido durante a relação sexual com uma mulher que vive com HIV. “Não sabíamos como atendê-lo, estávamos despreparados. Orientamos que ele procurasse assistência em Curitiba, onde mora”, conta uma enfermeira que trabalha no local. Ela concedeu entrevista sob a condição de anonimato.

De acordo com recomendações do Ministério da Saúde, para diminuir as chances desse usuário se infectar pelo vírus da aids, ele deveria começar um tratamento com antirretroviral, por tempo determinado, o mais cedo possível, até o limite de 72 horas depois da situação de risco. Esse é o intervalo de tempo entre o contato com o HIV e a efetiva infecção.

A enfermeira catarinense diz que sabia do protocolo. Mesmo assim, afirma que depois de uma reunião com funcionários e a coordenadoria municipal de DST/Aids, a equipe decidiu não fornecer o tratamento. “Como o recebimento de remédios é realizado mensalmente e em número exato para as pessoas que já estão doentes, ficamos com receio de que outro paciente ficasse sem o medicamento”, afirma.

O farmacêutico Marcos Luiz de Carvalho, de um Centro de Testagem e Aconselhamento em Ponte Nova (MG), conta que dois hospitais de referência – um no município em que ele atua e outro em Viçosa - estão concentrando o atendimento de 19 municípios da microrregião. “Dependendo da cidade em que a pessoa mora, leva até uma hora para se deslocar”, explica.

Segundo Marcos Luiz, no próximo dia 25 haverá uma reunião regional para explicar o procedimento de profilaxia a outros municípios para que eles também o executem. “Até agora tivemos em Ponte Nova três usuários com essa demanda. Dois eram de outras cidades.”

Governo federal alega que informou Estados

Segundo Ronaldo Hallal, coordenador do grupo de especialistas que define o consenso terapêutico brasileiro para a aids, em abril do ano passado o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais reuniu-se com representantes estaduais para que eles criassem redes de atendimento. “Adiantamos que haveria a publicação da diretriz sobre esse tipo de profilaxia”, declara.

Mesmo assim, Ronaldo reconhece que os profissionais ainda estão se adequando. “Em algumas regiões do país há uma demora maior, mas isso é compreensível levando em conta o tamanho e as diversidades do Brasil.” Segundo ele, o governo está preparando um material informativo para a sociedade civil e tirando dúvidas dos profissionais de saúde.

O integrante do Departamento de Aids garante que a profilaxia contra HIV depois de relação sexual de risco não prejudica o acesso dos doentes de aids a antirretrovirais, seja nacional ou localmente. “Temos um controle de estoque impedindo que isso aconteça”, explica.

Entenda a profilaxia

O início da profilaxia ao HIV para pessoas que tiveram relação sexual de risco foi definido em conjunto por representantes dos comitês assessores para Terapia Antirretroviral em Adultos Infectados pelo HIV e para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes.

O atendimento inclui o acolhimento do usuário, avaliação da circunstância da exposição ao vírus da aids e do risco de transmissão. Segundo a diretriz, o profissional deve reforçar à pessoa que está atendendo a importância do uso da camisinha nas relações sexuais.

A decisão sobre o início do tratamento temporário com antirretrovirais depende de três questões: o tipo de exposição ao vírus (anal, vaginal, oral), o status sorológico e o pertencimento ou não do parceiro ou parceira a grupos mais vulneráveis, como homens gays e profissionais do sexo. Caso o tratamento seja indicado, deve haver acompanhamento clínico-laboratorial por seis meses.



Fábio Serrato, de Curitiba


O repórter Fábio Serrato cobre o evento com apoio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde


Dica de Entrevista


Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Assessoria de Imprensa
Tel: (0XX61) 3306-7051/ 7033/ 7010/ 7016/ 9221-2546

MULHERES COM HIV DIZEM QUE FALTA ACONSELHAMENTO PARA PREVENÇÃO. CONSEQUÊNCIA DAS DST NESSE PÚBLICO É FOCO DE CONGRESSOS QUE COMEÇAM NESTA QUARTA-FEIRA





















18/05/2011 - 10h

As dificuldades de gestação e as mudanças no corpo por causa da lipodistrofia - acúmulo desigual de gordura - são questões que afetam fortemente as mulheres com HIV, segundo ativistas entrevistadas. O assunto será debatido durante o 8º Congresso da Sociedade Brasileira de DST, 4º Congresso Brasileiro de Aids e 1º Congresso da Associação Latino Americana e Caribenha Contra as DST, que começam nesta quarta-feira e seguem até o dia 21 em Curitiba (PR).

A pedagoga e integrante do Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas, Nair Brito, diz que as mulheres estão totalmente vulneráveis à coinfecção com outras doenças eà reinfecção pelo HIV. "Não existe aconselhamento eficiente de prevenção. Os serviços estão sucateados”, diz. “O que temos de efetivo é o fornecimento de antirretrovirais, nada mais que isso", critica.

Quem também revela queixas sobre aconselhamento é a psicóloga do GIV (Grupo de Incentivo à Vida) e professora do curso de obstetrícia da USP-Leste, Bete Franco. "Por meio de uma pesquisa de iniciação científica, uma aluna entrevistou mulheres logo após o parto delas. Algumas nem sabiam que haviam sido testadas para HIV", explica. "Tão importante quanto fazer o exame é aconselhar as mulheres a se prevenirem", conta. A pesquisa foi realizada pela estudante Amanda Reis em 4 hospitais e 141 maternidades da zona Leste de São Paulo.

Para a ativista Jenice Pizão, que já foi assessora técnica da Unidade de Articulação com a Sociedade Civil e de Direitos Humanos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, existe muita teoria e pouca prática do poder público. “Apesar de haver, por exemplo, orientações do Ministério da Saúde sobre tratamento para lipodistrofia, o que acontece na prática é apenas a cirurgia de reparação facial”, diz.

Outra ação que "não acontece", na avaliação de Jenice, é a reprodução assistida para casais sorodiscordantes ou soropositivos. "No Estado de São Paulo existe esse serviço, mas no restante do Brasil a situação é bem mais difícil".

Sobre os congressos

Os eventos que serão realizados esta semana em Curitiba têm organização da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis. O objetivo principal é divulgar aos profissionais da saúde do Brasil o que há de mais atual em prevenção, diagnóstico e tratamento de DST, HIV e aids. O programa dos eventos também irá sugerir ações para implementar o combate à epidemia.

A Agência de Notícias da Aids acompanhará o evento com apoio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Fábio Serrato

Dica de Entrevista

Nair brito:
brito.nair@gmail.com

Bete Franco
GIV
Tel.: (0XX11) 5084-0255 / 5084-7465

Jenice Pizão
Tel.: (0XX19) 9146-2558

LANÇAMENTO DA MÚSICA GUERREIRA

Dia Internacional contra a Homofobia










Ativistas querem aprovação imediata da lei que pune aqueles que discriminarem lésbicas, gays, bissexuais e transexuais


16/05/2011 - 18h25

Apesar da preocupação do governo, observa-se nos últimos meses o recrudescimento da violência homofóbica em todos os Estados. Chama a atenção o fato de que muitos dos agressores não pertencem a gangs, mas são jovens de classe média, o que demonstra como a homofobia está amplamente difundida em toda a sociedade.

Dados reunidos pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), por exemplo, mostram que os assassinatos de homossexuais, travestis e lésbicas aumentaram 31,3% em 2010, em relação ao ano anterior, com 260 casos, ante 198 em 2009. Segundo o antropólogo Luiz Mott, fundador do GGB, o Brasil é o campeão mundial de crimes homofóbicos.

Em nota divulgada nesta semana, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) ressalta que a homofobia não afeta apenas esse segmento da sociedade. “Ela diz respeito também ao tipo de sociedade que queremos construir. O Brasil só será um país democrático de fato se incorporar todas as pessoas à cidadania plena, sem nenhum tipo de discriminação”, diz o documento.

A associação convoca os ativistas de suas 237 ONGs afiliadas para a II Marcha Nacional contra a Homofobia. A manifestação será em Brasília nesta quarta-feira, 18 de maio, a partir das 9h, na Esplanada dos Ministérios, e terá como enfoque a aprovação imediata do PLC 122 que prevê punir aqueles que descriminarem pessoas em decorrência da sua raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.

“Vamos aproveitar a data para dar também um grande abraço (hetero e homo) afetivo em volta do STF e soprar para fazer os ventos que façam as luzes do STF atravessar a rua e chegar até o Congresso Nacional”, ressalta o Presidente da ABGLT, Toni Reis.

Há cerca de dez dias, o Supremo Tribunal Federal decidiu que não pode haver diferenças legais entre casais homossexuais e heterossexuais. Com os mesmos direitos, casais gays podem registrar em cartório sua união estável e ter direito à adoção e outros benefícios.

Homofobia prejudica prevenção do HIV

Desde o inicio do enfrentamento da aids no Brasil, o estigma imposto especialmente aos gays, travestis e transexuais transformou-se em grande desafio a ser superado para que medidas preventivas e de cuidados pudessem ser adotadas.

Eduardo Barbosa, Diretor-adjunto do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, reforça que garantir direitos e deveres, principalmente nesses grupos, entre os quais a epidemia ainda hoje apresenta grande concentração (de cada 100 mil pessoas, 19,4 têm aids; de cada 100 mil gays, 226,5 têm a doença) é mais um passo para o alcance dessas populações.

“As parcerias entre as organizações sociais e o governo são fundamentais para a ampliação do acesso e ações efetivas que gerem confiança e adesão da população às ações de prevenção, diagnóstico e tratamento desses agravos”, ressalta Eduardo.

Segundo ele, as bandeiras LGBT fazem parte da maioria das políticas ministeriais. “É o reconhecimento de que os malefícios da ´homolesbotransfobia´ somente podem ser combatidos por meio de ações transversais que envolvam todas as áreas do governo.”

Em 2004, o Departamento de Aids colaborou na construção do programa “Brasil sem Homofobia”, coordenado pela Secretaria Direitos Humanos (SDH). A partir daí, deu-se início ao Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT e à criação da Política Nacional de Saúde Integral de LGBT, em que as medidas preventivas às DST/aids se encontram incluídas.

Redação da Agência de Notícias da Aids

Dica de Entrevista

ABGLT
Toni Reis
Tel.: (41) 9602-8906
E-mail: presidencia@abglt.org.br

Grupo Gay da Bahia - Tel.: (0XX71) 3322-2552

Departamento de Aids - Tel. assessoria de imprensa: (0XX61) 3306 7051/7033

Laboratório cria camisinha que ajuda e mantém a ereção Leia mais no Jornal Varginha Hoje: Laboratório cria camisinha que ajuda e mantém a ereção - Jo

















Um novo produto criado por uma empresa de biotecnologia
pode mudar a cabeça de alguns homens na suas vidas sexuais.


O laboratório Futura Medical desenvolveu um novo tipo de preservativo que promete facilitar a vida dos homens que têm problemas de ereção ao utilizarem camisinha em suas relações sexuais. O produto, cujo nome técnico é CSD500, acrescenta ao preservativo habitual um componente que ajuda a manter a ereção por mais tempo, segundo o Futura Medical.

Esse componente é um gel, cuja patente foi registrada sob o nome de Zanifil, que é aplicado na parte superior do preservativo para que seja absorvido pelo pênis. O fabricante revela que o gel aumenta o fluxo sanguíneo local, o que se traduz em uma ereção mais duradoura.

Diferentemente do Viagra, o preservativo não foi pensado para homens que sofrem de problemas de ereção, mas para os que acreditam que a utilização da camisinha reduz o estímulo físico. O Futura Medical tem um acordo de distribuição global com o maior fabricante e distribuidor mundial de preservativos, a empresa britânica Reckitt Benckiser Group.

O laboratório realizou uma pesquisa entre pessoas que testaram o CSD500, que ainda está pendente da aprovação das autoridades sanitárias da União Europeia (UE), e assegurou a maioria opinou que o preservativo melhorou a ereção em relação aos que não incluem o gel. Além disso, a maioria dos homens e mulheres consultados revelou que o CSD500 aumentou o tamanho do pênis e que o ato sexual foi mais duradouro.



Leia mais no Jornal Varginha Hoje: Laboratório cria camisinha que ajuda e mantém a ereção - Jornal Varginha Hoje http://www.jornalvarginhahoje.com.br/2011/05/laboratorio-cria-camisinha-que-ajuda-e.html#ixzz1MTNlPzFx

Escritora orienta estudantes e trabalhadores sobre DST/Aids
















Pelo segundo ano a escritora Silmara Retti veio a Varginha ministrar palestras sobre DST/Aids. Moradora em Ubatuba (SP), Silmara é autora do livro “Você sabe o que eu tenho? Vontade de viver!”, em que dá um corajoso e positivo depoimento de vida. As palestras começaram sexta-feira passada (29/4) e terminam nesta quarta. Silmara, o marido Sérgio e o ativista Gustavo Tavares visitaram a empresa Reciclagem Santa Maria, a Unifenas, as escolas estaduais Domingos de Figueiredo, São Sebastião e Aracy Miranda, o Tiro de Guerra, a Unifal e o Centro Espírita São Francisco de Assis. Nesta quarta as palestras serão na escola Estadual Afonso Pena (9h), na Policlínica Central (14h) e no Salão Nobre da Faculdade de Direito de Varginha (Fadiva, 19h, com transmissão pela internet).

Silmara fala sobre doenças sexualmente transmissíveis e também bate papo com a plateia, esclarecendo dúvidas e conhecendo a realidade do público. Gustavo Tavares também ministra uma palestra sobre preconceito. Ao final, todos respondem a um questionário que fará parte de um banco de dados sobre o assunto. Silmara disse que está “amando as palestras, me emocionei em vários momentos. Foi muito produtivo, porque nós ficamos bem próximos das pessoas”, diz.

Silmara possui 18 trabalhos classificados em concursos nacionais e publicados em antologias. Coordena o site http://blablablapositivo.blogspot.com, onde publica textos sobre auto-estima e HIV. Em novembro de 2009, Silmara participou da novela Viver a Vida, na Rede Globo, com um depoimento sobre sua vida. Ela veio a Varginha através de parceria com a Prefeitura, através da Fundação Cultural do Município. A iniciativa é do varginhense Gustavo Tavares, que entrou em contato com a Fundação Cultural e propôs as palestras em sua cidade natal.


Leia mais no Jornal Varginha Hoje: Escritora orienta estudantes e trabalhadores sobre DST/Aids - Jornal Varginha Hoje http://www.jornalvarginhahoje.com.br/2011/05/escritora-orienta-estudantes-e.html#ixzz1MTMMCcHF

Guerreira























Um grupo de adolescentes de diferentes estilos musicais como o samba, o rock e o rap resolveram se unir para uma homenagem à escritora Silmara Retti e compuseram a música Guerreira - baseada na sua biografia descrita no livro Flash, você sabe o que eu tenho? - agora tema oficial do projeto Blablablá e inserida na peça La Bella, ainda em cartaz em São Paulo.

Jader Tiago, do Cena Eventos, mais conhecido como o Tagarela, líder do DTPK crew, do bairro do Perequê-Açu, Ubatuba (SP), compôs a letra em dois dias e apresentou ao COS 96 e Evandro Santos, da Juventude do Samba. Como leitores do livro e participantes das palestras de Silmara, fizeram esta surpresa para a escritora.

Breve, teremos o lançamento da música Guerreira, que conta a trajetória de vida de Silmara Retti e também fala sobre prevenção às DSTs Aids.

BLABLABLA POSITIVO: MUITA INFORMAÇÃO E PREVENÇÃO
























Blog, criado pela escritora Silmara Retti, desenvolve um importante trabalho de prevenção em escolas e comunidades próximas de Ubatuba (SP).

Levar informação sobre DST/aids para escolas e comunidades por meio de uma linguagem simples e descontraída. Assim é o projeto Blablabla Positivo, desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Ubatuba e apoio da Associação Comercial e FUNDART. Capitaneado pela escritora Silmara Retti, a iniciativa auxilia jovens de Ubatuba e regiões próximas através de livros, cartazes educativos, vinhetas em rádios, matérias em jornais e diversas.



“O Projeto Blablablá Positivo surgiu a partir do lançamento do livro ‘Flash, você sabe o que eu tenho?’, cujo prefácio foi escrito pela Coordenadora Estadual de DST/ Aids Dra. Maria Clara Gianna. Nele eu conto a minha história ao lado do meu primeiro marido, Fábio Retti, que faleceu aos 33, após um surto de esquizofrenia e muita luta contra o preconceito e a discriminação. Na obra também falei sobre a minha trajetória como escritora e pessoa que vive com HIV há doze anos”, explica Silmara.

Sucesso em seu lançamento, o livro passou a ser distribuído gratuitamente para diversos lugares e acervos como a Sociedade Viva Cazuza, UNESCO, USP e logo despertou a curiosidade das pessoas acerca da autora. Foi então que Silmara resolveu sair do programa de DST/aids de Ubatuba, onde trabalhava há oito anos, para criar o Blablablá Positivo. Há três anos na estrada, o projeto influencia diversos núcleos da sociedade civil como grupos de profissionais que trabalham com projetos ligados à DST/aids, delegacias femininas, faculdades, universidades, escolas municipais e estaduais, ONGs, postos de saúde, igrejas, comunidades carentes e muito mais.

“Quando conversamos com as pessoas, há uma interação de idéias, informações, questionamentos e objetivos. Tudo fica mais harmonioso. No final das palestras nos abraçamos, cantamos, tiramos fotos e nos emocionamos. Acredito que neste momento conseguimos passar a mensagem que, mesmo diferente, somos todos iguais e merecemos respeito! O mundo não precisa de super heróis, mas sim de seres humanos, de verdade”, completa Silmara.

O próximo passo do Blablabla Positivo é a organização do I Desfile de Beleza Mix Sem preconceito, que contará com a presença de cadeirantes, portadores de algum tipo de deficiência, soropositivos ou não. “Para nós o mais importante é ressaltar a auto-estima e a beleza natural de ser o que somos”, conclui Silmara, adiantando que, a partir de fevereiro, já estará funcionando a ONG Blablablá Positivo.

Hip Hop Arena movimentará Ubatuba no final deste mês















Além de belas praias, a cidade de Ubatuba tem uma nova atração para quem curte hip hop: são batalhas de MC´s, shows, grafite, apresentações de DJ´s e outras atrações que compõe o Hip Hop Arena. O evento teve início no ano de 2009 com um grupo de jovens que organizou uma batalha de MC´s numa praça da cidade.

O Hip Hop Arena traz como foco a batalha de MC´s, porém nesta edição, após os duelos de rima, acontece um show com MC AXL, um dos MC´s de maior destaque no cenário nacional que atualmente compõe o selo Laboratório Fantasma, ao lado do Emicida. A outra apresentação do evento fica por conta do DJ Sleep, que comandará as pick-ups.

A apresentação do evento será realizada pelos MC´s Marcello Gugu, organizador da batalha do Santa Cruz e também pelo MC Tiagão, membro do coletivo “Produto Paralelo” e “Laboratório Fantasma”. Assim como nas demais edições, um novo MC terá espaço para se apresentar e nesta edição o jovem “Mattenie”, da cidade de Jacareí, fará seu pocket show para a galera. O evento contará com uma mostra de grafite onde o artista Léo produzirá ao vivo e apresentará alguns trabalhos.

O Hip Hop Arena acontecerá no dia 30 de abril, a partir das 20h30, no Sobradão do Porto, através do grupo setorial de Literatura e do Cena Eventos, coordenado por Lorena e Daniel Salles, ambos de Ubatuba.

Blábláblá Positivo

Paralelo ao evento acontece também uma campanha de prevenção a AIDS com a presença da escritora Silmara Retti, do Projeto Blablablá Positivo, desenvolvido pela Secretaria de Saúde de Ubatuba, que além da distribuição de material informativo conversará com os jovens sobre o tema, realizando a campanha de prevenção. Silmara também é coordenadora de literatura da Fundart e alguns jovens participantes fazem parte do grupo. “Precisamos ampliar e prestigiar todas as manifestações culturais. Free style nada mais é do que uma batalha de rimas e tem tudo a ver com literatura. Precisamos ter mentes abertas e acolhedoras. Em destaque temos o MC Tagarela, compositor da música Guerreira, feita em homenagem ao projeto Blablablá Positivo”, explica Silmara Retti.

Serviço:

Mais informações podem ser obtidas com Silmara Retti, coordenadora do projeto Blablablá Positivo, fone (12) 9113-7722 , (12) 9199-2339 ou hiphoparenasp@yahoo.com. Acompanhe mais notícias pelo blog www.hiphoparenasp.blogspot.com (Fonte: Assessoria de Comunicação/PMU)

Projeto Blábláblá Positivo tem ciclo de palestras no Sul de Minas












A escritora ubatubense Silmara Retti, coordenadora do projeto Blábláblá Positivo, iniciou seu ciclo de palestras em Minas Gerais, no último dia 30 de abril, na ESA (Escola de Sargentos das Armas), para um público de aproximadamente 700 sargentos de vários lugares do Brasil,sendo que alguns estão se preparando para uma missão no Haiti.

Depois, Silmara percorreu escolas estaduais, municipais, empresas multinacionais, empresas de reciclagem, policlínicas, Tiro de Guerra, Ongs e faculdades como Unifenas, Unifal e Fadiva. “A nossa grande surpresa foi que todos que nos recepcionaram estavam usando a camiseta do Projeto Blablablá Positivo, numa atitude de apoio e comprometimento com a causa. A iniciativa foi do ativista Gustavo Tavares, em parceria com a Fundação Cultural de Varginha”, explicou Silmara.

Ainda segundo Silmara Retti, “a palestra é baseada no nosso depoimento, finalizando com um slide onde mostramos a nossa cidade com seus pontos turísticos e depois a nossa família, quando os nossos filhos passam mensagem sobre o preconceito e a solidariedade. Costumamos presentear os participantes com livros e revistas locais”.

Palestra na Faculdade de Direito

Já no último dia 4 de maio, a palestra ocorreu no salão de Eventos da Fadiva (Faculdade de Direito de Varginha), com a participação de cerca de 500 pessoas. O trabalho foi iniciado por Gustavo Canalonga, que idealizou a referida atividade e, com o apoio da Fundação Cultural de Varginha, trouxe, de Ubatuba, a escritora Silmara Retti e seu esposo Sergio Rossi, ambos soropositivos. O evento ainda contou com apresentações do presidente da ONG Solidaried’AIDS, de Três Corações, Atila Beck e do médico infectologista, Dr. Luiz Carlos Coelho.

“Para nós foi uma experiência única e muito emocionante, pois além de recebermos diplomas de honra, conseguimos levar um pouco de Ubatuba através do nosso projeto que não fala apenas sobre prevenção às DST´S /AIDS, mas fala principalmente sobre atitudes positivas que precisamos ter diante das dificuldades da vida. Gostaria de agradecer a Secretaria de Saúde de Ubatuba, ao chefe de gabinete da prefeitura, Délcio Sato e ao prefeito de Ubatuba, Eduardo Cesar, por mais esta conquista”, finalizou Silmara Retti. Mais informações nos sites: http://queridodiariodemissretti.blogspot.com e http://blablablapositivo.blogspot.com.

(Fonte: Assessoria de Comunicação/PMU)

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Prefeito Eduardo Cesar recebe escritora Silmara Retti














Silmara vem desenvolvendo um trabalho de conscientização junto aos jovens com o objetivo de levar informações sobre doenças sexualmente transmissíveis e Aids


O prefeito de Ubatuba, Eduardo Cesar, recebeu a escritora Silmara Retti em seu gabinete, nesta segunda-feira, 12. A escritora foi levar ao prefeito um exemplar da revista “Decorar”, que publicou uma matéria falando, não só do livro de sua autoria “Flash – Você sabe o que eu tenho?”, mas também do trabalho que ela vem desenvolvendo junto às escolas de Ubatuba e de outras cidades e também do blog blablablapositivo.blogspot.com, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. Os trabalhos têm o objetivo de levar informações sobre doenças sexualmente transmissíveis, com ênfase na Aids.

O prefeito ficou muito feliz com a visita e afirmou que trabalhos como esse fazem a diferença na sociedade. “É um grande orgulho para nós saber que temos em nosso município pessoas como a Silmara, que vão à luta apesar das dificuldades, que não se deixam abater e ainda têm força para trabalhar em prol das outras pessoas. Fico satisfeito por saber que seu trabalho está sendo reconhecido, não só em Ubatuba, mas em nível nacional”, disse o prefeito à escritora.

Silmara contou ao prefeito sobre seus novos projetos e agradeceu o apoio do prefeito. “Sempre pude contar com o Eduardo e sei que ele é a favor da nossa causa. Hoje estamos conseguindo o reconhecimento de pessoas como o diretor nacional do Programa DST/Aids, Eduardo Barbosa, que está citando nosso projeto como exemplo; estamos sendo convidados para dar palestras em diversas cidades e recebendo um grande carinho do público. Esse trabalho começou em Ubatuba e agora está crescendo. É muito gratificante para mim perceber que a minha história comove as pessoas.”

(Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)

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