Prostitutas Africanas Imunes à AIDS
















Ao sul do Saara, a África Negra contém 7 de cada 10 portadores de AIDS do mundo. Quando uma mulher tem relação sexual com um portador da AIDS, ela possui chances de contraí-la, quanto mais essa relação for “precária” (falta de proteção, feridas, sujeira) está porcentagem torna-se próxima dos 100%. Agora imagine prostitutas, que se encontram nesse estado, e fazem cerca de 10 relações sexuais por dia, sem proteção e em lugares nem um pouco higiênicos, é fato delas contraírem AIDS, certo? Não exatamente.

Surgiu na cidade Nairóbi, capital do Quênia, um grupo de ‘prostitutas africanas imunes a AIDS que anda causando esperança no mundo. Elas possuem um sistema imunológico capaz de detectar o vírus e eliminá-lo. Além disso, esse sistema, a cada vez que encontra e enfrenta o vírus, se torna mais eficiente, porém conforme o tempo passa e ele não entra em ação, vai se tornando mais fraco e até mesmo pode deixar a pessoa novamente suscetível à AIDS.

Pesquisadores do mundo todo estudam essa imunidade, porém ainda na foram divulgados resultados ou testes eficazes.

Entretanto, uma pessoa imune à doença pode ser a chave para a evolução e a erradicação do vírus, mas será mesmo interessante descobrir a cura da AIDS agora? O mercado que vende milhares de remédios que “amenizam” a AIDs e lucra bastante anualmente provavelmente eles não irá querer perder tão cedo sua fonte de renda.

Outro problema é: E se a cura for descoberta e entregue à toda humanidade? A minha opinião é que irá acontecer o mesmo quando foi inventado a pílula do dia seguinte, as pessoas começarão a ter relações sexuais sem proteção (porque para metade da população a única doença sexualmente transmissível é a AIDS), e a difusão das outras doenças irá começar e logo estará fora de controle, ou até pior, uma nova doença pode surgir, e até mesmo pior do que a AIDS, e voltaremos à estaca zero.

Nota:este artigo é do Link para Ciência