
Em 2011 a epidemia da AIDS completa 30 anos. Desde 1981 já foram 22 milhões de mortos, sendo que o número de infectados hoje atinge a casa dos 40 milhões.
Até o ano de 1995, a confirmação da doença era como uma sentença de morte para o paciente, morte que chegava de forma rápida e dolorosa. A partir de 1996 começaram a ser comercializados uma nova geração de medicamentos, que aliados aqueles que já existiam, formaram o famoso coquetel anti HIV, que elevou a expectativa de vida dos portadores da AIDS em 13 anos.
O coquetel age de duas maneiras, ele impede a replicação do HIV bloqueando a enzima transcriptase e inibem a produção de protease, agindo no último estágio de formação do HIV, impedindo a ação da enzima que é fundamental para a formação da cadeia protéica produzida pela célula viral.
O coquetel melhora a qualidade de vida do paciente, além de aumentar a expectativa de vida do portador do vírus, mas a cura definitiva ainda não foi encontrada. E o maior problema é que de cada 3 pessoas que tem AIDS, 1 não sabe, e as que sabem geralmente demoram anos para começar o tratamento. É importante que as pessoas realizem o exame para confirmar ou não a presença do vírus, caso o resultado seja positivo a pessoa deve procurar o médico para que ele faça um acompanhamento da evolução da doença e indique o melhor momento para começar a tomar o coquetel.
No Brasil o tratamento médico contra a AIDS é totalmente de graça, proporcionando uma economia de cerca de 3.000 reais mensais para o doente. O Brasil, inclusive, é a maior referencia mundial no combate a AIDS, sendo que o nosso modelo de prevenção e tratamento serve como modelos para programas de vários países no mundo.
Hoje em dia AIDS não quer dizer MORTE, hoje em dia AIDS quer dizer VIVER COM AIDS.